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2012 - Livro Vermelho 2013

Bulbostylis loefgrenii (Boeckeler) Prata & M.G.López LC

Informações da avaliação de risco de extinção


Data: 17-05-2012

Criterio:

Avaliador: Pablo Viany Prieto

Revisor: Miguel d'Avila de Moraes

Analista(s) de Dados: CNCFlora

Analista(s) SIG: Marcelo

Especialista(s):


Justificativa

Bulbostylis loefgrenii apresenta distribuição bastante ampla no território brasileiro, abrangendo parte das Regiões Sul, Sudeste, Centro-oeste e Nordeste.

Taxonomia atual

Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.

Nome válido: Bulbostylis loefgrenii (Boeckeler) Prata & M.G.López;

Família: Cyperaceae

Sinônimos:

  • > Scirpus loefgrenii ;

Mapa de ocorrência

- Ver metodologia

Informações sobre a espécie


Distribuição

Ocorre na Bahia, Goiás, São Paulo e Paraná (Alves et al., 2010).

Ecologia

Erva perene, que habita áreas de cerrado do Brasil Central. Fértil de junho a fevereiro e polinizada pelo vento.

Ameaças

1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Detalhes A degradação do solo e dos ecossistemas nativos e a dispersão de espécies exóticas são as maiores e mais amplas ameaças à biodiversidade. A partir de um manejo deficiente do solo, a erosão pode ser alta: em plantios convencionais de soja, a perda da camada superficial do solo é, em média, de 25ton/ha/ano. Aproximadamente 45.000 km² do Cerrado correspondem a áreas abandonadas, onde a erosão pode ser tão elevada quanto a perda de 130ton/ha/ano. O amplo uso de gramíneas africanas para a formação de pastagens é prejudicial à biodiversidade, aos ciclos de queimadas e à capacidade produtiva dos ecossistemas. Para a formação das pastagens, os cerrados são inicialmente limpos e queimados e, então, semeados com gramíneas africanas, como Andropogon gayanus Kunth., Brachiaria brizantha (Hochst. ex. A. Rich) Stapf, B. decumbens Stapf, Hyparrhenia rufa (Nees) Stapf e Melinis minutiflora Beauv. (molassa ou capim-gordura). Metade das pastagens plantadas (cerca de 250.000 km² - uma área equivalente ao Estado de São Paulo) está degradada e sustenta poucas cabeças de gado em virtude da reduzida cobertura de plantas, invasão de espécies não palatáveis e cupinzeiros (Klink; Machado, 2005).

1.7 Fire
Detalhes O Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA) sofre constantes queimadas. Por exemplo, em 2005 em apenas dois meses de seca, foram queimados cerca de 10% da área do Parque (Neves; Conceição, 2010).

Ações de conservação

1.2.1.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: Citada na categoria Rara na Lista Vermelha da flora ameaçada de extinção do Paraná (SEMA/GTZ-PR, 1995).

Referências

- SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE/DEUTSCHE GESSELLSCHAFT TECHNISCHE ZUSAMMENARBEIT (SEMA/GTZ). Lista Vermelha de Plantas Ameaçadas de Extinção no Estado do Paraná, Curitiba, PR, p.139, 1995.

- ALVES, M.; ARAÚJO, A.C.; HEFLER, S.M. ET AL. Cyperaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil., Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB017201>.

- KLINK, C.A.; MACHADO, R.B. A conservação do Cerrado brasileiro. Megadiversidade, v. 1, n. 1, p. 147-155, 2005.

- NEVES, S. P. S.; CONCEIÇÃO, A.A. Campo rupestre recém-queimado na Chapada Diamantina, Bahia, Brasil: plantas de rebrota e sementes, com espécies endêmicas na rocha. Acta botanica brasilica, v. 24, n. 3, p. 697-707, 2010.

Como citar

CNCFlora. Bulbostylis loefgrenii in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Bulbostylis loefgrenii>. Acesso em .


Última edição por CNCFlora em 17/05/2012 - 19:42:13